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USO DAS PALAVRAS MACHISMO E MACHISTA COMO FORMAS DE MANIFESTAR DIFUSÃO GRATUITO ÓDIO AOS MASCULINO

 
SR MINISTRO

ANTONIO, pedreiro, portador do R.G. nº ,,,,,. CPF ....., natural de Tauá/Ceará, residente na rua Paraíba do Sul, 11D, Americanopolis São Paulo, venho por meio desta requerer a:

retirada imediata do verbete: "MACHISMO", "MACHISTA" , MACHÃO, das páginas do website ...., mas não somente este mas qualquer outro veiculo desta pasta que venha a rotular de forma depreciativa, difusa e generalizada a imagem e a dignidade humana de masculinos, conforme nos termos que garante a Constituição corroborada pelos acordos e tratados internacionais, e, viabilizado este requerimento e exigência no art. 5º incisos XXXIV alinea "a", LXXIII, pelos princípios, fundamentos e objetivos da Constituição Federal 1º inciso III; art. 3º inciso I; III, IV; em razão de violação dos art 5º, incisos I; X; art. 19 inciso III.


NOTORIEDADE

É absurdamente irracional como pode o Ministério da Justiça que tunga bilhões de reais provenientes do tempo e do trabalho esforçado de milhões de masculinos (80% do captação dos impostos) do povo, justamente para eliminar a injustiças se lance a difundir ódio vivo e gratuito, perseguição e violência contra a estes mesmos patrocinadores do Estado.

Pois senão vejamos, os verbetes "MACHISMO", "MACHISTA", "MACHÃO" tem sua natureza no verbete MACHO.

Em zoologia e biologia: Macho é o indivíduo de qualquer espécie com características de reprodução sexuada que produza o gâmeta (ou gameta, a célula reprodutiva) menor e geralmente móvel - chamada de espermatozóide. As características sexuais primárias do macho humano são: pênis, canais deferentes, testículos e escroto.

Em sociologia: Esse Macho é denominado pelo gênero / sexo masculino ou homem.

As palavras "Machismo", Machista, Machão apresentadas nas paginas do website, nítida e solidamente tem propósito de desqualificar, incriminar, humilhar agredir violenta ensandecida e alucinadamente a todos seres vivos do gênero masculino indistintamente, inclusive os infantes, como veremos mais adiante.


BREVES RELATOS

Para se conhecer a etimologia das palavras: Macho, Machismo, Machista, Machão, lembremos que várias décadas atrás que dizia a frase machista:

Negócio feito pelo fio de bigode.
"Homem que era homem, usava bigode. E para usá-lo tinha que honrar essa condição de homem. Tinha que ser cumpridor de seus compromissos,custasse o que custasse."

Nesse sentido também se originou a palavra Hombridade originada na palavra homem, temos os sinônimos de:
2- retidão de caráter; dignidade; honradez
3- grandeza de ânimo; coragem
Diconário HOuwais

Estudos sobre comportamento masculinos e sobre as palavra Caballero do espanhol, cavalheirismo no português concluíram que:

"Caballerismo" em espanhol, ou "cavalheirismo" no idioma português, é uma compreensão latino-americana da virilidade que se concentra na honra e no cavalheirismo.
[Me lanky, Bernadette (2012). Intervention Research: Designing, Conducting, Analyzing, and Funding. [S.l.]: Springer Publishing Co. 68 páginas. ISBN 0826109578]

O significado literal de caballero é "cavalheiro", mas significados mais metafóricos são "aristocrata" e "homem honrado" (aquele que segue um código de honra como os cavaleiros costumavam fazer ou que compartilham certos valores e ideais associados a eles). Estudantes latino-americanos observaram que as descrições positivas do machismo se assemelham às características associadas ao conceito de cavalheirismo.
[ Opazo, R. M (2008). Latino Youth and Machismo: Working Towards a More Complex Understanding of Marginalized Masculinities. Retrieved From Ryerson University Digital Commons Thesis Dissertation Paper 108. http://digitalcommons.ryerson.ca/dissertations/108]

Estes estudantes identificam na palavra machismo elementos mais positivos:

Eles também envolvem características como honra, responsabilidade, perseverança e coragem, relacionadas com a interação individual e em grupo.
[Torres, J. B (1998). "Masculinity and Gender Roles Among Puerto Rican Men; Machismo on the U.S Mainland". American Journal of Orthopsychiatry. 68 (1): 16-26. doi:10.1037/h0080266]


SOBRE A DESTRUIÇÃO DO SIGINFICADO ORIGINAL DO TERMO MACHISMO.


Podemos dizer que o feminismo surgiu como movimento natural de emancipação da mulher do domínio (patriarcal) do homem. É nesse sentido que o dizemos que o machismo não existia como conceito e que após o surgimento do movimento feminista o "machismo" apareceu como fenômeno sociocultural contemporâneo, como realidade polarizadora um do outro.
É nesse sentido que dizemos que o movimento feminista surgiu em oposição ao domínio patriarcal secular. Não existia o "machismo" no sentido pejorativo que temos hoje. O que existia era uma doutrina, religiosa, política e social e, até mesmo científica de inferioridade do sexo feminino. A Mulher era considerada um ser inferior ao homem em todos os sentidos, e não apenas fisicamente, mas inclusive sexualmente. Ora, essa idéia de inferioridade nasceu da concepção de poder, de força e da "lei" natural do mais forte.
A partir do surgimento do movimento feminista e luta contra o domínio do elemento masculino e que o "machismo", conforme entendemos atualmente, apareceu como fenômeno sociocultural.
A MORTE DO MACHISMO & do Feminismo também
1ª Edição, Rio de Janeiro, Alderaci Brasileiro Passos, 2016, págs.173,173.

O prof. Aldir Gracindo em suas pesquisas feitas sobre o assunto diz:

Desde o dicionário mais antigo da língua portuguesa e latina, escrito pelo Padre Raphael Bluteau, passando pelo Brasil imperial, república, ditadura getulista, volta da república e até o regime militar, não há registro da palavra "machismo" em nenhum dos dicionários que eu consultei.
(...)
A título de curiosidade, encontrei em Bueno um registro de que masculinismo é masculinidade.
[BUENO, Francisco da Silveira. Grande dicionário etimológico-prosódico da língua portuguesa. Ed Brasília Ltda. Santos, 1974.]

Não é de se surpreender, já que masculinismo e machismo têm o mesmo radical (relacionado a masculinidade) e o mesmo sufixo (relacionado a ação, atos, atitudes, expressão ou mesmo militância).
Surpreendentemente, machismo é uma palavra muito nova.
[BLUTEAU, Raphael. Vocabulario portuguez & latino. Coimbra, 1728.-Ferreira, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, 2a edição (revista e ampliada). Nova Fronteira. São Paulo, 1986.].

Surge entre o final da década de 1960 e início da de 1970. Ela está registrada na primeira edição do Aurélio, em 1974. Este é o machismo original que eu encontrei:

Machismo. S.m. Bras. Pop. Qualidade, ou ação ou modos de macho (3 e 4); macheza.

Na segunda edição do Aurélio, uma outra definição surge:

ma.chis.mo. S. m. (macho+ismo) 1 Atitude ou comportamento de quem não admite a igualdade de direitos para o homem e a mulher, sendo, pois, contrário ao feminismo. 2 Bras. Pop.Qualidade, ação ou modos de macho; macheza, machidão.

O que a primeira e a segunda edições do Aurélio indicam é uma corrupção científica e acadêmica de função e interesse públicos. Alguns intelectuais entusiasmados com o feminismo ideológico fanático que todos conhecemos e amamos impuseram uma definição oficial "culta" que trai a soberania popular brasileira. E relegaram, oficialmente, a definição legítima a ser perpetuamente apenas um "brasileirismo popular". Ora, é o uso popular que legitima seu registro oficial com a devida definição, não o contrário.
http://br.avoiceformen.com/author/al/

XXXXX

Durante o movimento de libertação feminina das décadas de 1960 e 1970, o termo começou a ser usado por feministas latino-americanas para descrever a agressão masculina e a violência. O termo foi usado por feministas latinas e estudiosos para criticar a estrutura patriarcal das relações de gênero nas comunidades latinas. Seu objetivo era descrever uma determinada marca latino-americana de patriarcado.
Opazo, R. M (2008). Latino Youth and Machismo: Working Towards a More Complex Understanding of Marginalized Masculinities. Retrieved From Ryerson University Digital Commons Thesis Dissertation Paper 108. http://digitalcommons.ryerson.ca/dissertations/108
Ramirez, R, translated by Rosa Casper (1999). What Means to be a Man: Reflections on Puerto Rican Masculinity. Rutgers University Press: New Brunswick, NJ.

XXXX
Em 2002, a comentarista Charlotte Hays escreveu "que a filosofia anti-homem do feminismo radical se infiltrou na cultura em massa é algo incontestável; de fato, esta atitude se tornou tão difundida que dificilmente a notamos mais".
[Hays, Charlotte. 'The Worse Half'. National Review 11 March 2002.]

XXX
Doris Lessing falou no Edinburgh Books Festival 2001 de "Os homens como as novas vítimas secretas na guerra dos sexos". Ela criticou que, no feminismo, uma cultura de desvalorização dos homens se espalhou, que se tornou tanto parte de nossa cultura que dificilmente é percebida.
[The Guardian : Solte os homens, Lessing conta as feministas. 14 de agosto de 2001. Recuperado em 4 de dezembro de 2015] https://de.wikipedia.org/wiki/Misandrie


Prof. Dr. Gerhard Amendt
Outras feministas, por sua vez, buscam os motivos do que publicaram. No verão de 2001, por exemplo, ícones do movimento feminino moderno, cansados do abuso misantrópico dos homens, reformularam suas próprias posições sobre o discurso de gênero. Foram revisões que eles completaram. O laureado do prêmio da paz, Doris Lessing, diz que está cada vez mais chocada com a desvalorização irrepreensível dos homens, porque as mulheres mais estúpidas, não educadas e horríveis podem humilhar os homens mais calorosos, amigáveis e inteligentes sem que ninguém incomode. A desvalorização do macho foi "muito parte da nossa cultura [...] que quase não se percebe". E, finalmente, ela explica a "cultura da emancipação para preguiçosa e insidiosa"
(Lessing, 2001). http://www.streitbar.eu/aufsatz_amendt.html

     
     
 
Antonio Ohmem - 31.12.2017 - Associação Condição e Consciência Humana
 
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